quinta-feira, 2 de abril de 2009

Procurando-te (de novo)

Eu sei que vai haver um belo dia em que vou deixar de te procurar...



Vai chegar o dia em que não vou querer relembrar as palavras doces, profundas e apaixonadas que me dizias... Vou deixar de te tentar encontrar e vou deixar que ouvir os teus pedidos sem fim para que te deixe sair da minha vida... Vou deixar de ouvir os teus suspiros cansados, quando me dizes que apenas me pedes algo muito simples...

Sabes que desejo todos os dias dar-te o que desejas? Sim é verdade... Não penses que esta minha posição é apenas por crueldade ou desejo de te dizer que não... Não, querido! Eu realmente não te posso dar o que desejas, porque o que tu desejas é impossivel, o que tu desejas não existe...

Ainda assim continuo a procurar-te, continuo a arrastar o teu e o meu sofrimento e não sei ao certo porque... Eu deixo-te ir, deixo que me deixes durante meses e depois, depois eu volto e tu voltas... E eu volto a conseguir respirar, apesar de não me atrever a respirar demasiado fundo porque comparo a nossa relação a uma vela e se me mexer muito e respirar fundo a chama morre...



Mas, querido, a culpa, a culpa tambem é tua... Lembraste de quando me disseste que iamos falar durante muitos anos? Lembraste quando me disseste que provavelmente conversariamos até sempre?

Eu não acreditei, mas agora... agora, é o meu desejo mais profundo...



Sabes do que é que sinto mais falta?
Dos dias em que te sentavas comigo (e só comigo) e à pergunta "Conta-me o melhor do teu dia" tu respondias "Estar agora aqui contigo..."

Eu sei que vai chegar o dia em que te vou deixar ir, mas esse dia ainda não é hoje... Por isso, volta e "conta-me o melhor do teu dia"...